sábado, 10 de janeiro de 2015

Desconto pela metade do dobro.

Se tem um negócio que eu amo nessa vida é aproveitar uma boa oportunidade de comprar mais barato. Isso inclui descontos em produtos, cupons de descontos em sites, descontos no frete, descontos progressivos e uma infinidade de modalidades de descontos que fazem meu coração disparar. Na minha opinião, quem não nasceu com o dom da compra, é melhor nem tentar, ou vai acabar comprando mal.

Mesmo tendo trabalhado por cinco anos como redatora da maior conta de varejo do Brasil, sim, eu acredito nos descontos. Liquidação, queima-de-estoque, tudo isso acontece. Mas há que se saber comprar. O preço do antes e do depois, merece uma googlada, minha gente. Não adianta sair comprando por aí só porque e etiquetinha colorida piscou na sua frente. Contenham-se! Preços dobrados com descontos que resultam tão somente no preço anteriormente praticado, são uma armadilha mais do que arcaica. Tem que fuçar arara, encarar provador cheio ou perder meia hora olhando o site de todos os concorrentes pra saber se aquela oferta é imperdível ou simplesmente uma perda de tempo.

Quem gosta de comprar bem rala muito, na loja, no site, mas principalmente no trabalho. Porque com desconto ou sem, uma coisa é certa: a conta vai chegar.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Gentileza sem faixa-etária.

Para ir ao trabalho todos os dias eu caminho alguns quarteirões, pego o trem, faço baldeação para o metrô, faço outra baldeação para trocar de linha e ando mais alguns quarteirões. Tudo isso carregando uma lancheira com o necessário para fazer dois lanches, almoçar e jantar. E - sim, tem mais - carrego duas garrafas de água do filtro de casa porque o filtro da firma entende que água limpa é água com cloro. Doem os braços e a coluna, mas eu juro que o estômago e o bolso agradecem. A gente compensa como pode. 

Hoje, especificamente, me peguei pensando em como os jovens são muito cobrados para dar lugar no trem/metrô aos mais velhos. Concordo plenamente. Mas os mais velhos nunca se oferecem para segurar uma sacola pesada de um jovem que está de pé. Isso também seria civilizado não seria? Além disso, eles poderiam ser mais compreensivos com a pressa dos mais jovens que estudam/ trabalham/ cuidamdacasa/ saemparasedivertir e acreditam que subir a pé, pela esquerda, na escada rolante poupa um precioso tempo.

Não são apenas os jovens que tem a obrigação de serem gentis e educados, né?